Livro x Série de TV – episódio 1 : America the beautiful (Quarta temporada)
Contém spoilers do episódio e dos livros (se você só leu até o quarto livro, há spoiler do sexto)
Com o retorno de Outlander, estamos de volta também com as análises das semelhanças e diferenças entre o seriado e os livros. A quarta temporada promete adaptar o romance “Os tambores do Outono”, quarto da série. O título do episódio vem de uma famosa canção estadunidense. “America the beautiful” (“América, a linda”) é um poema de Katharine Lee Bates, escrito em 1893, tendo sido publicado pela primeira vez dois anos depois. Em 1910, Samuel A. Ward compôs a música para o poema de Bates. Ela concorreu para ser o hino do país, mas perdeu, porém muito dos seus amantes ainda realizam a sua defesa para o posto pela sua representação do sentimento patriota daquele povo. A versão cantada por Ray Charles é que a pode ser escutada na cena final do episódio. O primeiro episódio adaptou parcialmente a parte I do livro nomeada de “Admirável Mundo Novo”, cujo título faz referência a distopia clássica de Aldous Huxley, a qual carrega como tema principal o choque cultural entre os chamados “selvagens” e “civilizados” e como essas terminologias podem ser uma questão de referência. Essa primeira parte envolve os capítulos um “enforcamento no paraíso” e dois “quando encontramos um fantasma”. Pula-se então a parte II, protagonizada por Roger e Brianna em 1969 com o objetivo acredito eu de manter a mesma linha temporal durante todo o episódio, e continua-se a adaptação com a parte III “piratas” que inclui os capítulos seis a nove. Existe um trecho também cuja fonte é o final do livro seis e outro extraído do três, quando o momento chegar falarei sobre eles. Vou usar como base a ordem dos eventos do livro que é um pouco diferente da do episódio.
O início do episódio não coincide com o do livro, porém não é algo completamente estrangeiro a história, uma vez que mais para o final de “Os tambores de outono” será mencionada a existência de círculos de pedras nas proximidades dos Frasers. A narrativa inicial de Claire também não está presente na abertura da versão escrita, a qual se inicia com Fergus e Claire procurando por Jamie pela multidão que aguardava o enforcamento dos condenados da coroa. Na história original, Hayes não acompanhava os Frasers da Escócia para as Colônias, ele já estava lá e foi em seus momentos finais que Fergus e Claire o viram pela primeira vez. No episódio, Jamie pensa em estratégias para libertar Hayes, mas falha, e como último pedido de seu amigo lhe dá rum e seu sorriso como visão final antes da morte. A conversa que é interpretada nele não aparece no livro, já que a história é narrada após ela, porém pelo diálogo de Claire e Jamie supõe-se que o conteúdo foi algo semelhante ao que ocorreu no episódio, uma vez que Jamie fala que embebedou Hayes a pedido dele. Ademais, ele se esforça para ser visto pelo amigo. A confusão que permite Stephen Bonnet fugir da forca também acontece no livro, entretanto ele não se aproveita da comoção causada pelo amigo de Hayes, que na verdade não está nem presente, os únicos amigos eram Jamie e sua família, mas sim, cria sua própria oportunidade quando os guardas estão distraídos retirando o corpo do cadafalso. Marsali, que aparece no episódio, havia ficado na Jamaica com amigos, pois sua gravidez, já conhecida no livro anterior faz com que decidam não arriscar coloca-la em um navio. Assim, Marsali só volta a aparecer após o nascimento do bebê quando mandam trazê-la da Jamaica para a Carolina do Norte, onde ela vai se estabelecer com Fergus. No episódio, dá-se a entender que uma possível razão para Fergus e Marsali decidirem ficar na América seria a gestação, porém no livro fica claro que é o desejo de Fergus de não abandonar seu Milorde.
É nesse primeiro capítulo que Duncan Innes, outro companheiro de luta de Jamie que por não ter um braço havia sido libertado após Ardsmuir para ficar a própria sorte e acabou indo acompanha-los na Carolina do Norte volta a aparecer neste livro. Duncan tem um papel importante na história, mas resta a dúvida se ele irá realmente aparecer na série.
Enquanto no livro, a viagem de jovem Ian de volta para Escócia e para sua mãe já estava marcada no navio Bonny Mary, pertencente ao primo de Jamie, Jared, com a intenção de que ele fosse aceito como marujo (pois não haviam vendido as pedras preciosas ainda); no episódio há apenas conversas sobre a travessia quando eles conseguem dinheiro e a argumentação do jovem para ficar. Na narrativa original, Ian se livra da viagem marítima porque eles chegam nas proximidades do porto três dias após a partida do navio. Rollo também é apresentado aos leitores no primeiro capítulo e a conversa que se segue no episódio quando Jamie e Claire conhecem o novo mascote é um trecho praticamente idêntico ao do livro. A cena da taverna na versão escrita é o momento para decidir que caminho irão seguir, é Duncan Innes quem comenta que Hayes tinha medo do escuro e de espíritos e conta a história do porquê e sobre a família de Gavin. Ele canta um cathris, uma espécie de lamento gaélico, o que foi entoado na série por Lesley. Fergus espertinho decide passar o chapéu para que as pessoas coloquem moedas pelo show, o que não ocorre no episódio. Após pedir para Fergus comprar uma pá, eles decidem enterrar Hayes em um cemitério.
O enterro de Gavin ocorre no segundo capítulo “quando encontramos um fantasma”. Assim como na série, Claire pergunta se não irão notar o novo amontoado de terra e Jamie responde que o reverendo queria dinheiro para poder enterrar Gavin, então ele não iria se dá ao trabalho de desenterrá-lo.
O flashback que jovem Ian tem enquanto ele e Jamie cavam o túmulo não ocorre e a conversa sobre seu abuso acontece no capítulo 62 do livro três, mas quando ainda estavam na Jamaica e o diálogo do romance tem um tom mais sexualmente explícito. Já no livro, Claire acompanha a escavação da sepultura enquanto papeia com jovem Ian e Jamie sobre como estudantes de medicina furtam corpos para estudar, enquanto jovem Ian conta como seu pai quase foi “furtado” da cadeia no meio da noite por acharem que ele estava morto. Em ambas as mídias, Stephen Bonnet se levanta da carroça como uma aparição, assustando a todos. Enquanto no episódio é Jamie quem pergunta a Stephen desde quando ele está no veículo, no livro isso cabe a Duncan, porém o resto do interrogatório passa a Jamie assim como na série e as falas são praticamente as mesmas. Decididos então a ajudar Stephen, resolvem carrega-lo na carroça até uma região sem soldados. Em ambas as mídias ao ser parado no ponto de checagem, o oficial responsável manda o soldado enfiar a baioneta no corpo para averiguar se ele estava realmente morto, uma vez que estavam todos a procura dos criminosos que haviam escapado a tarde. Na série, o casal para a carroça para poder costura-lo o que não livro não ocorre, eles só vão parar horas depois e um diálogo acontece entre Stephen e Jamie em que o segundo explica os motivos de tê-lo ajudado, pois alguém uma vez o havia ajudado na mesma situação. Bonnet chama-o então de asgina ageli, uma lenda cherokee que refere-se a pessoas que deveriam ter morrido e não morreram. E assim, virão meio-fantasmas, com um pé no mundo dos vivos e outro no espiritual. Na série, enquanto Claire presta os primeiros socorros, Bonnet conta ela sobre seu medo de morrer afogado devido a pesadelos recorrentes. Esse medo de Stephen existe, porém não é a Claire que ele conta no livro e sim a Brianna no capítulo 105 do sexto romance quando ele a sequestra.
No episódio, o acampamento ocorre apenas entre Claire e Jamie onde há declarações e cenas de amor. No livro, a citação de Jamie sobre nada se perde, tudo se transforma e sobre a pequenez da morte ocorre apenas no capítulo dezesseis:
“-Mas você não vê como é tão pequena a ideia de morte no nosso caso, Claire? – ele sussurrou.
Minhas mãos fecharam-se contra seu peito. Não, eu não achava uma questão menor de modo algum.
-Durante todo o tempo depois que você me deixou, depois do Culloden, estive morto, não estava?
‘Achei que estivesse. Foi por isso que eu... oh. – Respirei fundo, trêmula e ele balançou a cabeça.’
-Daqui a duzentos anos, eu certamente estarei morto, Sassenach – ele disse. Sorriu de modo enviesado.
- Sejam índios, animais selvagens, uma praga, a corda da forca ou apenas a bênção da idade... eu estarei morto.
-Sim.
-E enquanto você estava lá, em sua própria época... eu estava morto, não é?
Balancei a cabeça, concordando sem uma palavra. Mesmo agora eu podia olhar para trás e ver o abismo de desespero no qual aquela separação me lançara e do qual eu me erguera, um doloroso centímetro a cada vez.
Agora eu estava com ele novamente no ápice da vida e não podia contemplar uma queda outra vez. Ele estendeu a mão e arrancou um talo de capim, espalhando as lâminas verdes e macias entre os dedos.
-‘O homem é como a erva do campo’ –citou à meia-voz, roçando a haste fina pelos meus dedos, que repousavam em seu peito
- ‘Hoje ela floresce; amanhã seca e é lançada no forno’
Levou o tufo verde e sedoso aos lábios e beijou, depois o tocou delicadamente em minha boca.
- Eu estava morto, minha Sassenach... e no entanto, durante todo o tempo, eu a amava.
Fechei os olhos, sentindo o toque do capim em meus lábios, leve como o toque do céu e do ar.
-Eu também o amava -sussurrei-. Sempre o amarei
O talo do capim desapareceu. Com os olhos ainda fechados, eu o senti inclinar-se para mim, e sua boca na minha, quente como o sol, leve como o ar.
-Enquanto meu corpo viver, e o seu, seremos um só - sussurrou. Seus dedos tocaram meus cabelos, queixo, o pescoço e seios, e eu respirei seu hálito e o senti sólido sob minha mão. Deitei a cabeça em seu ombro, sua força sustentando-me, as palavras graves e suaves em seu peito
-E quando meu corpo deixar de existir, minha alma ainda será sua, Claire, juro pela minha esperança de céu, eu não me separarei de você.
O vento agitou as folhas castanheiras próximas e os aromas do final do verão eleveram-se, pungentes, à nossa volta; pinho e grama e morangos, pedra esquentada pelo sol e água fria, e o cheiro penetrante, almiscarado, de seu corpo junto ao meu.
- Nada se perde, Sassenach, apenas se transforma.
-Essa é a primeira lei da termodinâmica – eu disse, limpando o nariz.
-Não – ele disse. - Isso é fé.”
Voltando ao segundo capítulo acontece uma cena de amor entre Jamie e Claire nas margens de um rio, que tem um diálogo bastante sexualizado como é de se esperar deles e há toda uma sensualização de Claire tomando banho antes. Preciso dizer que o modo como foi feito no episódio ficou sem graça comparado a descrição do livro.
A conversa sobre os nativos ocorre tanto no material escrito quanto em audiovisual e para mim foi uma das cenas mais tocantes do episódio (mais delicada até que no livro, onde Jamie faz uns comentários um pouco preconceituosos sobre os índios), principalmente pela referência feita por Claire em relação às semelhanças do que aconteceria com os indígenas ao que são submetidos os escoceses pós-Culloden pela Coroa Inglesa (no livro, quem faz a associação é Jamie). Por mais que haja uma relação entre as duas opressões “coloniais” por assim dizer, a dizimação indígena, acredito eu, seja muito maior, pois até hoje em vários pontos da América (continente) os índios lutam para que sua cultura sobreviva. Várias línguas, histórias, religiões e segredos ancestrais desapareceram por completo, conhecimento até que poderia alavancar descobertas científicas. Eles são os verdadeiros donos dessa terra, nós somos os invasores. Quem são realmente os “selvagens” e quem são os “civilizados”? Por mais que os escoceses tenham sido proibidos de usar sua língua, seus tartãs, e algumas de suas expressões enquanto povo, hoje, ainda conseguem carregar uma identidade cultural forte e respeitada por seus pares. Ainda são donos da própria terra (apesar de individualmente os inimigos da coroa terem sido expropriados, os escoceses enquanto povo não foram expulsos da Escócia, também nunca foram obrigados a viver em “reservas” quando são os verdadeiros dono daquilo que o homem branco tomou para si).
Concluindo essa cena, no livro, o episódio pula para o capítulo seis “deparo-me com uma hérnia”, porém o trecho se inicia já com os preparativos em Willington para viagem de barco com destino a River Run (o que não aparece na série), enquanto o episódio segue o jantar na casa dos Lillingtons em que os Frasers têm interesse de conseguir um comprador para um rubi. Infelizmente, como foi cortada a cena dos preparativos, o trecho em que Claire é convidada a examinar os testículos de John Quincy Meyer não aparece na TV, o que é uma situação super divertida. Fazendo logo uma pequena observação, enquanto no barco da série, Jamie comenta com Claire que sua tia era viúva; no livro, ele ainda não sabia sobre a morte do tio e como ela havia sucedido e quem lhe conta isso é John Quincy, assim como é John o contato para eles arranjarem a embarcação. Enquanto estão em Willington, na expectativa de viagem , Jamie descobre que o governador está na cidade hospedado na casa de Lillington e consegue um convite para jantar, onde tem interesse de vender suas pedras preciosas. Anterior a cena da refeição, no episódio, Claire e Jamie se arrumam para a celebração; no livro, Claire se arruma com uma ajuda de uma costureira e ela é quem comenta sobre a necessidade de uma jóia para que Claire não fique com o colo despido (no episódio, é uma fala de Jamie), quando Jamie aparece com o colar. No episódio, os frasers sempre mencionavam vender o rubi primeiro, no livro fica claro que o rubi foi usado para o colar de Claire por escolha de Jamie, poderia ter sido qualquer outra das pedras preciosas.
“Ele olhou pela janela, onde uma pálida cor de pêssego tingia um céu enevoado, depois se voltou para mim, fez uma rebuscada reverência.
- Poderia me dar o prazer de sua companhia para o jantar, madame?”
O capítulo sete “Grandes perspectivas repletas de perigo” abre-se com o jantar no Lillingtons. e o diálogo de ambas as mídias segue um tom semelhante com o tema dos impostos, porém no livro a conversa é mais longa e finda por adentrar outros assuntos como a gráfica de Jamie. Após se recolher, Claire decide vagar pela casa e escuta a conversa entre Jamie e o governador, em que este oferece terras a ele (apesar de ele ser católico, uma vez que um dos requisitos para ser proprietário era ser protestante) contanto que Jamie as povoasse e trouxesse colonos para trabalhar nelas. Após essa conversa, Claire e Jamie se encontram e discutem sobre a venda do rubi, a qual em parte foi reproduzida no episódio.
No capítulo oito “Homem de valor” inicia-se a viagem no barco chamado Sally Ann para River Run, terras da tia de Jamie. Claire conversa com seu marido para tentar distrai-lo de um possível enjoo e ele comenta que não vê sua Tia Jocasta desde que tinha dois anos. A conversa sobre os casamentos de Jocasta com os Camerons vista no episódio e a pergunta sobre o mensageiro chegar antes que eles em River Run também aparece na narrativa original. Tanto na série como no livro, a tripulação do barco é formada pelo capitão e por um ajudante negro idoso. Algum tempo depois de eles terem visto um jacaré passando pelas águas, Jamie dá a Claire o estojo médico de presente pelos 24 anos de casamento. No episódio, ele menciona o tempo de matrimônio, mas não que era aniversário da união. O estojo era de segunda mão e pertencia a um Dr. Daniel Rawlings, que de acordo com a mulher que havia vendido a mercadoria para Jamie, veio se hospedar um dia, saiu e nunca mais voltou.
“Há vinte e quatro anos, no dia de hoje, eu me casei com você, Sassenach. – ele disse ternamente. – Espero que você ainda não tenha motivo para se arrepender.”
Durante a viagem, Jamie tenta ensinar grego e latim a jovem Ian, o que foi cortado do episódio, enquanto Claire estudava o caderno de anotações médicas do Dr. Rawlings.
É no barco que Jamie pergunta a Claire se ela gostaria de se estabelecer nas Colônias e onde Claire menciona a revolução americana, enquanto na série, eles já haviam tomado uma decisão no segundo encontro na taverna, isso já no capítulo nove “dois terços de um fantasma”. É quando Jamie fala sobre querer encher Claire de rendas e jóias e sobre a única coisa que ele pôde dar ela ter sido o anel e as pérolas, quando ela lembra de Brianna e fala que deixou as perólas de herança.
A cena final do ataque dos piratas orquestrado por Stephen Bonnet é descrita no final do capítulo. Rollo é atingido por um tiro defendendo jovem Ian (o que por enquanto não apareceu, mas não descarto que isso possa ser visto no próximo episódio), mas a bala foi de raspão. Ameaçando Ian com uma pistola, Bonnet obriga Claire a lhe entregar suas alianças. Na confusão, Claire tenta engoli-las, mas quando Bonnet tenta retira-las colocando o dedo na boca dela, uma delas pula. No livro, é a de ouro que ele leva e Claire engole a de prata que depois ela recupera quando Jamie faz uma mistura para induzi-la a vomitar. Na TV, ele leva a de prata e ela consegue cuspir a de ouro depois. Não gostei dessa mudança, pois é aliança de ouro com os dizeres de seu pai para sua mãe que Brianna reconhece mais a frente em seu encontro com Bonnet, porém também não é absurdo ela reconhecer a outra. Apesar dessa mudança, amei a construção da cena com “America, The beautiful” tocando no fundo, mostrando que a América apesar de suas lindas paisagens e abundante natureza guarda perigos antigos. Se muitos tinham medo dos “selvagens” índios, por serem desconhecidos, e os viam como “bárbaros” era na verdade dos já conhecidos piratas, ladrões e contrabandistas vindos do “Antigo mundo” que deveria haver temor. Afinal, os índios só queriam ser deixados em paz. A “América” era linda para quem?
Por Tuísa Sampaio
Excelente! !!
ResponderExcluirGrata!
ExcluirOi, Tuísa. Estava com saudades das suas análises tão boas. Mas o que você achou do capítulo? Confesso que, como já falamos na 3ª t, estou estranhando o roteiro e a direção que eles vêm fazendo. Acho que os atores perderam a naturalidade, ficando muito artificial tudo. Agora, inclusive a cena do rio com a paisagem falsa no fundo,e do alto da cidade, ficaram mal feitas. Mas gostei da cidade em si, das roupas e da ambientação. Mas gosto do ator do Ian cada vez mais e até a mudança do anel não me incomodou. Mas a mudança de roteiristas e diretores, americanizando a série, acho um horror completo. Quando eles falaram que iam ficar na Escócia achei que iam aproveitar a equipe anterior, mas não foi isso o que aconteceu. A cena final foi ridículo, o Jaime apanhando e ficou 3 gotinhas de sangue na blusa, o outro tem a garganta cortada e nada de sangue, tudo super artificial. Se não fosse a atuação da Cait...
ResponderExcluirO pior é que vi uma tabela com os próximos capítulos e são todos de roteiristas e diretores novos. :(
No geral eu gostei do capítulo, o que mais me incomodou foi a mudança do anel e a retirada da cena do lago. Eles tentaram mesclar a cena de sexo com a fala do capítulo 16 mas além de achar que não funcionou ficou super xoxa. Acho que querem colocar as cenas de sexo porque os fãs na segunda temporada reclamaram das faltas delas, porém não estão fazendo-as de forma tão apaixonada como na primeira temporada. Cait como sempre rainha de tudo ali arrasa. Eu gostei da construção da cena final, mas eu acho que não precisava mostrar o que estava acontecendo com Jamie. No livro como o capítulo é narrado por Claire, os leitores não assistem ao que ocorre com ele no ataque. Tirando esses pontos, achei que a essência dos capítulos foi colocada no episódio. Um grande incomodo para mim está sendo a ausência de Duncan Innes. Vamos ver como ficarão os próximos episódios.
ExcluirTuisa!! Estava sentindo sua falta!! Rsrsrsr a série não é mais a mesma sem suas resenhas, que fico ansiosa pra ler! Não sei como consegue fazer um texto tão claro com a confusão que esses roteiristas fazem do livro... obrigada pela sua dedicação ��
ResponderExcluirObrigada você! :D
ExcluirAmei!!!
ResponderExcluirFico feliz! :D
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